quarta-feira, 10 de maio de 2017

Evento da Hypchic e Savoir Faire misturou arte, poesia, apresentação de produtos e sessão de compras e arrecadou fundos para projeto cultural.







No último sábado, dia 6 de maio, a casa Hypchic foi palco de um evento com diversas atrações.  Entre as principais estiveram, a discotegam do Dj W-ill-Love, a apresentação de pinturas de Capanema da artista Viviane Menna Barreto, a exposição digital de fotos do perfil @vejocores (psicólogo José Sales), mundialmente reconhecido pelo Instagram e uma sessão de compras da loja Hypchic. 

Uma das surpresas do evento foi uma reprodução da performance “o Artista está presente” de Marina Abramovic estrelado pela produtora cultural Naomi Vilhena. Na recepção, ela recebia os convidados vestida em um look inspirado na performance e, sentada em uma cadeira na frente de uma mesa, repetia o ritual de olhar constantemente para quem estava sentado do outro. Completaram as atrações da noite o DJ Neto Bassan e a dançarina Vitória Carvalho que apresentou um número de Stiletto ao som de Dance for you de Beyoncé. 

Durante o Evento, o publicitário e jornalista Édipo de Queiroz Santiago apresentou a empresa Savoir Faire, seu conceito e serviços e o interesse em fazer dela um ponto de estímulo de inovação e estímulo cultural e de negócios ao município. Marcelo Zeno, sócio da Savoir, apresentou o projeto Lamparina que vai levar, mensalmente, festivais de cinema ao ar livre para zonas rurais e bairros da cidade.   

O evento teve como objetivo levantar fundos e convidar parceiros para ajudar na realização do projeto Lamparina. O salão Hair e Mix (Rosiele Medeiros), a loja Mundo do Real, a paróquia N. S. Perpetuo Socorro, a floricultura Meu Jardim, a empresa de Som e Ney Iluminação e a secretária municipal de saúde Waldimary Freitas foram os patrocinadores do evento.











quarta-feira, 29 de abril de 2015

Meu look é Hypchic #11 | Layne Vivian

Hoje, é a nossa cliente estilosa e linda Layne Vivian aparece nessa bata exclusiva para encher nossas  de charme nossas redes sociais na coluna Meu look é Hypchic.


Quer compartilhar o seu look também e o lugar especial que estava? Mande uma foto em que você esteja com algum produto comprado na loja Hypchic e envie para o nosso email 8563893@gmail.com ou poste no nosso Facebook.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Feliz 2015 !!!




Hoje é dia de dar boas vindas a um novo ano e resolvemos fazer isso de um jeito diferente. Compartilhamos com vocês um vídeo pra lá de engraçado que foi gravado com nossa família pra fazer você começar o primeiro dia do ano acreditando que ele será cheio de motivos para sorrir. 

Escolhemos a música Happy do Pharrel Williams, que já consideramos um clássico, pra você não esquecer que ser feliz nunca sai de moda. Um ótimo 2015 para você, nosso amigo e cliente!! http://youtu.be/HM2pj9URS88 Realização: Hypchic Apoio: DJ Neto Bassan Mercadinho J. Queiroz Mercadinho Braazon Salão da Rose

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Natal hypchic 2014




quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Conexão Hypchic #8 | Tù.úk'z (Arthur Machado)

Oi gente, começo o papo de hoje da oitava edição da Coluna Conexão Hypchic contando como conheci o entrevistado paraense Arthur Machado, nome verdadeiro do artista digital Tù.úk'z. Conheci ele na volta de um papo que aconteceu na galeria Gotazkaen quando essa ainda era localizada na Ó de Almeida, 755 (Belém). De lá até a Doca de Souza Franco nós dividimos artistas preferidos, brincadeira que estimulam a criatividade e referências artísticas.

Passado mais de um ano, descubro pelo Facebook que ele estava em São Paulo produzindo grafite e logo em seguida passou a imprimir suas percepções na arte digital. Suas obras são classificadas como pertencentes a Glitch Art, uma estética digital que, de maneira simples, transforma o bug, ou falhas no sistema em beleza. . Embora bastante novo, ele já apresenta traços bem definidos dessa estética que, entre outras coisas nos faz ter um novo olhar para imagens em baixa resolução e com excesso de saturação (cor) que geralmente são consideradas defeituosas em resultados impressionantes. Em nosso papo você encontra indicações de artistas que eu nunca tinha ouvido falar, um pouco do seu processo de criação, seu cotidiano criativo e respostas espertas como quando ele respondeu que não sabia se estava acordado ou dormindo ao responder se a mistura de realidade e ficção acontece também na vida real. Confiram as obras desse jovem artista de Belém que já teve suas obras expostas nos Estados Unidos recentemente!

Primeira pergunta pra começar o papo. Por que Tù.úk'z ? 
Tù.úk'z é uma maneira diferente de escrever 'Tuca' o meu apelido.

Você é daquela geração que foi criança perto da virada do milênio. Você chegou a brincar com brinquedos tradicionais ou já foi direto para o mundo dos videogames? Onde você viveu sua infância e o que você traz dela para a vida atualmente? 
Brinquei sim com brinquedos tradicionais mas assim que conheci os vídeo-games... não larguei mais. Vivi a minha infância em Belém mesmo com meus familiares e trago de lá uma parte do meu conhecimento muito importante, uma memoria esquecida porém definitiva para quem sou hoje. 

Como a arte entrou em sua vida? 
Quando fui estudar Design de Produtos entrei em contato com o Desenho a mão livre.. comecei a partir dai. Fui do desenho a pintura, da pintura a arte de rua, da arte de rua ao eletrônico.

Por que você escolheu a arte digital como principal meio para criação dos seus trabalhos? Conte um pouco desse processo de escolha de suporte para auto-expressão e da sua afinidade com outros suportes como grafite e pintura! 
Encontrei na arte digital uma maneira abstrativa de criação que me encantou.. Trabalhar com os erros é algo magnifico. Como disse acima, comecei desenhando para chegar aonde estou.. Sempre criei a partir de processos abstratos de criação. Tanto no papel, na tela, na rua, ou no computador. No caso da abstração eletrônica, é incrível o fato da comunicação 'homem x maquina' que de fato acontece com o mal funcionamento desses dispositivos. Consigo sentir a sensação de prazer que eu tinha ao pintar uma tela abstrata, quando eu trabalho no computador.. O Glitch art me ensinou isso. Sou completamente apaixonado.

Qual a sua rotina de criação e as etapas do seu processo criativo?
Sempre que tenho tempo livre procuro estar criando ! Vou brincando/abstraindo todas as imagens possíveis ao meu redor. Até que em algum momento, algum resultado vai me chamar atenção... A partir disso eu começo a manipulação digital. Conte um pouco da recepção de várias pessoas (de outros países, inclusive) que chegam na sua Fan page para elogiar seu trabalho. Sensacional! Só tenho a agradecer o feedback de todas essas pessoas, estrangeiras ou não.. Muito obrigado ! E acredito que essas pessoas de fora do pais ou de outros lugares do Brasil, conhecem o meu trabalho por meio das mídias alternativas, como grupos de coletivos de produção no Facebook, por exemplo.. Faço parte de vários grupos por lá, e digamos que eu já esteja por lá há muuuito tempo. Só tenho a agradecer a todos que entram em contato comigo ! Seja para apreciar, perguntar ou criticar !


Destaque um trabalho favorito seu e por quê? 
Muito difícil mas vou escolher esse aqui (abaixo):
Uma das imagens preferidas do artista
O resultado ficou bem interessante, pela mistura do erro com a forma original da imagem.









No seu trabalho você mistura realidade e ficção. Você acredita que esses limites também estão esmaecidos na vida? 
Sim... não sei bem se estou dormindo ou acordado agora por exemplo...


Se você fosse fazer um painel de suas principais referências artísticas que trabalhos (desenhos, filmes, fotografias, literatura) e artistas estariam neles?
Artistas como Pure Honey, Atagen, Creation by Destruction, Rascal Visuals, Mark Klink, Hendrix Nash, Od Niwr, Blcvk Van, CAVE, Ügur Engin Deniz, Sisterr, Mathieu St-Pierre e muito mais !!!

Para conhecer todas as obras do artista, visite sua página no Facebook

Para visualizar essas imagens do artista sem a identidade visual da Coluna, visite a galeria da Coluna no Pinterest da Hypchic!

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Édipo de Queiroz Santiago é publicitário e jornalista nascido e criado em Capanema, embora goste de pegar a estrada sempre que pode. Idealizou e administra a comunicação da loja Hypchic e mora atualmente em São Paulo. Arrisca-se em fotografia, tem saudades do doce Halden Boy da Tia Maria e queria estar em Belém todo ano em outubro pra ver o Círio de Nazaré.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Segunda é dia de se inspirar com moda!

Toda segunda as redes sociais da Hypchic trazem citações de estilistas, criadores, musas e personagens (reais e fictícios) que fazem o mundo da moda. Acompanhe essa nota abaixo e muitas outras no nosso Instagram, e Fanpage

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Conexão Hypchic #7 | Yolanda Dominguez


Imagine um grupo de mulheres imitando poses surreais de editorias de fotografia de moda espalhadas pelas ruas de Madri. 

2. Seis pratos de omeletes misturados a brinquedos femininos simbolizando os papéis para os quais as mulheres são educadas desde a infância.

3. Uma mulher em uma rua luxuosa chora por uma esmola para comprar uma bolsa Chanel.

4. Uma mulher em uma fila de museu, uma caixa de supermercado e uma atendente pública repetem o mesmo comportamento, abandonam seus postos de trabalhos e deixam uma placa informando "Volto em cinco minutos. Fui colocar silicone e já volto".

5. Modelos cobertas por escombros distribuídas em ruas movimentadas de Madri atraem a curiosidade dos pedestres.

6. Esses são alguns dos trabalho de Yolanda Dominguez, artista visual espanhola em que ela demonstra a coerência da sintaxe de suas performances ou simplesmente arte de rua: a interrogação inicial que ele suscita, a economia de equipamentos para realizá-los, a força da ironia e poder da mensagem.

Em seus trabalhos, Yolanda tem a precisão de combinar criativamente os dispositivos e meios a serviço da mensagem, invariavelmente cheia de humor e provocação, questionando os papéis sociais impostos às mulheres na sociedade. Porém, ela não se restringe a essa causa embora seja seu principal tema. Ela já se envolveu com a causa ambiental ao colaborar com o Greenpeace orquestrando um happenning em frente a uma Loja da Levi's em que 10 garçons distribuem garrafas de água com rótulos que exibiram o slogan "Não importa que você não tenha água, enquanto houver jeans.

Mas seu principal trabalho continua sendo a performance "Poses"de 2011 em que mulheres anônimas no centro de Madrid e em locais privados reproduzem as poses surreais das modelos em editoriais de moda e campanhas publicitárias. Depois de mais de um milhão de visualizações no Youtube, uma releitura em que satiriza a nova campanha do Chanel nº5 (2013), ela lançou recentemente o seu novo projeto, o site "Strike the pose" na qual os indivíduos são incentivados a participar enviando imagens produzidas pela indústria de moda consideradas degradantes e satirizá-las. Sobre esse último projeto, carreira e outros assuntos ela conversou comigo para a coluna Conexão Hypchic.

Você cresceu na praia cidade ou campo? Que legado esses lugares deixaram para sua visão de mundo e personalidade?

Eu nasci e sempre vivi em Madrid, uma cidade da Espanha. Por viver aqui minha identidade foi completamente moldada como cidadã, trabalhadora, consumidora e uma mulher com determinado papéis. Eu apenas posso trabalhar com sinceridade sobre minha essência. Meu trabalho tem uma série de auto-críticas e reflexões pessoais que eu tento compartilhar com outras pessoas.



Você pode me contar sobre o tempo que você era criança, seu jogos e brincadeiras? Há algum resquício desse período que influenciou o seu trabalho?
Para ser honesta eu sempre costumava realizar brincadeiras de meninas e de meninos, como He-Man, Barbie ou carros. Era engraçado como eu podia gastar horas brincando com os brinquedos do meu irmão, mas ele nunca podia brincar com os meus. Educação através dos jogos têm uma enorme influência na construção da identidade de gênero.

Quando você percebeu que a pintura, sua formação de origem, não era suficiente para falar sobre o feminismo?
Eu comecei pintando e via como as pessoas geralmente compram telas apenas para decorar suas salas de estar. Eu estava mais interessada no poder de comunicação da arte. Foi nesse período que comecei a trabalhar com pessoas, criando performances em que elas podiam se envolver e engajar-se com a arte feita por elas mesmas, desempenhando um papel importante.


Qual a sua rotina e o seu processo criativo ?
Eu tento ficar conectada com a realidade lendo um monte de notícias e estar consciente do que acontece no mundo. Algumas vezes a ideia vem quando eu vejo uma história que me inspira, outra vezes eu escolho um tema e tento ver qual a melhor forma de dar visibilidade a ele. Eu acho que devemos trabalhar nessas coisas que fazem você se levantar do sofá, questões que realmente afetam você e suas paixões.

Eu li em uma entrevista sobre você. Nela você diz que recebe muitas críticas e elogios sobre o seu trabalho. Você acompanha as críticas sobre o seu trabalho? Qual a principal crítica?
A crítica é parte do processo, qualquer um que compartilhe seu trabalho está suscecetível a isso. É impossível agradar a todos, nem tenho essa pretensão. Eu não quero fazer uma arte para deleite, eu faço para provocar (e quando você provoca muitas pessoas pode irritá-las). Dependendo de quem faz a crítica, algumas vezes, é um triunfo.

Parece que você se diverte enquanto organiza e vê a reações das pessoas nas suas performances. É isso mesmo?
A reação das pessoas sempre me surpreende e isso é o que eu mais gosto no meu trabalho, eu nunca sei o que vai acontecer e me torno mais um espectador daqueles que estão envolvidos. Eu gosto de ser uma criadora  e me converter em um espectador. Eu acho que não é interessante o que eu tenho a dizer para o mundo, mas oferecer propostas ou plataformas através das quais os outros podem se expressar.


Em alguma performance a situação já saiu fora do seu controle? O que aconteceu?
É impossível controlar tudo, minhas performances têm um monte de improvisações e é necessário tomar decisões no momento que as coisas acontecem. Essa é uma das razões pelas quais eu não participo diretamente, fico no backstage dirigindo a cena. Algumas vezes a polícia aparece ou intervém para dar orientações para as atrizes ou explicar se pessoas estão muito preocupados com a situação.

Qual o seu trabalho favorito? Por quê?
Eu acho que “Poses” é o projeto que teve mais impacto e abriu meu olhos para o potecial da participação coletiva. Esse é um projeto realizado em 2011 e ainda hoje está circulando na internet, em programas de educação, inpirando versões feitas por pessoas anônimas, mesmo nos meios de comunicação que os criticam. Mas eu tenho que admitir que o trabalho “Registry” superou todas as minhas expectativas com forte partipação das mulheres na Espanha e até mesmo de outros países.

Conte-me tudo sobre o seu último trabalho “The strike pose”. Qual o seu propósito? Quais os resultados alcançados até agora? 
Em todos estes anos eu tenho recebido versões caseiras de mulheres que encontram uma pose rídicula produzida pela indústria da moda e enviam para mim. Eu achei que seria uma boa ideia construir uma plataforma para dar voz a todas as mulheres e na qual todos pudessem partipar, juntar-se e dar visibilidade a essa questão através do humor. Através deste site os usuários podem fazer upload de poses degradantes e também escolher uma versão e ridicularizá-la.

Por que o feminismo é uma tônica tão intensa em seu trabalho? Você já passou por alguma situação específica em que foi vítima do machismo?
Obviamente como uma mulher eu me questiono sobre qual o meu papel, porque e como posso fazer para mudar as coisas que eu não gosto. Todas as mulheres sofrem casos de sexismo constantemente em nosso contexto, no trabalho, nos meios de comunicação... atualmente essa é uma questão que afeta todos nós, homens e mulheres.

Como a arte pode ser usada para transformar a realidade?
A Arte tem o poder de comunicar e unir as pessoas. Muitas pessoas em conjunto geram um movimento e movimentos mudam o mundo. Eu gosto de ver a arte como um grande campo de ação para compartilhar, dar visibilidade e transformar. Eu acredito que a arte tem muitas possibilidades além de ser um objeto de mercado.

Para conferir todos os trabalhos dessa artista, confira  o seu site aqui.
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Édipo de Queiroz Santiago é publicitário e jornalista nascido e criado em Capanema, embora goste de pegar a estrada sempre que pode. Idealizou e administra a comunicação da loja Hypchic e mora atualmente em São Paulo. Arrisca-se em fotografia, tem saudades do doce Halden Boy da Tia Maria e queria estar em Belém todo ano em outubro pra ver o Círio de Nazaré.